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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Política e Poder

A ciência política nasceu de grandes reflexões teóricas desde a Antiguidade, acrescidas de contribuições teóricas durante séculos.
Dessas contribuições surgiram interpretações e  noções de "Poder", difuso, personalizado, privado ou  institucionalizado, assim como a de "Política" com suas diversas formas de Estado, Governos, Democracias, Representações e Partidos.
Todos esses conceitos merecem ser mais problematizadas para a compreensão das atitudes da classe política e suas composições na contemporaneidade. A formação psicossociológica dessa classe, sua  função, o processo de formação de lideranças, são pontos fundamenatis. Alguns estudos tem surgido relendo e recriando pontos de vistas que envolvem o assunto. Um movimento, quase isolado ou pontual, entretanto com qualiadades significativas.  Entre os "novos" estudos que tem surgido,  destaco a pesquisa do jornalista Gabriel Leão, que problematiza todas essas questões alinhando imagens e representações de algumas lideranças da política brasileira, em especial da cidade de São Paulo, na mídia. A ciência política é o estudo do fato político e das ações e situações relativas a formação, estrutura ou atividade do poder e a análise dos aspectos particulares/públicos desses persnagens em sua vida e traetória política cotidiana é de extrema importância para o estudo da ciência política e sociedade.

Vivemos hoje um fantástico momento histórico. E aconteceu porque os jovens em todo o mundo decidiram que, para eles, basta. Os jovens estão em rebelião – e é mais que hora!

Caras e Caros a força dos estudantes é maior do que eles mesmos pensam. No Estado de Wisconsin, EUA saíram às ruas contra um projeto para cortar direitos trabalhistas dos funcionários públicos do Estado.

Sobre esse episódio Michael Moore escreveu: "Os adultos jovens, em todos os cantos do mundo, principalmente no Oriente Médio, tomaram as ruas e derrubaram ditaduras. E, isso, sem disparar um único tiro. A coragem deles inspira outros. Vivemos hoje momento de imensa força, nesse instante, uma onda empurrada por adultos jovens está em marcha e não será detida",
Como um "mini" maio de 68, estudantes unidos aos trabalhadores, no caso servidores públicos realizaram protestos sábado (19) em frente ao Capitólio do estado norte-americano do Winsconsin, na cidade de Madison. Já são cinco dias de manifestações contra um projeto de lei apresentado pelo novo governador, o republicano Scott Walker. O objetivo do projeto é cortar gastos do orçamento estadual através da supressão de direitos trabalhistas em todo o Estado. O suposto equilíbrio das contas do Estado ocorreria com a anulação dos convênios coletivos com os funcionários públicos.
Observando as manifestações de estudantes no mundo neste início de 2011 e principalmente est episódio, o cineasta Michael Moore enviou uma carta aberta soicitando a continuaçã das ações e que se rebelem ainda mais. Segue a carta:

Caros Estudantes:

Que inspiração, a de vocês, que se uniram aos milhares de estudantes das escolas de Wisconsin e saíram andando das salas de aula há quatro dias e agora estão ocupando o prédio do State Capitol e arredores, em Madison, exigindo que o governador pare de assaltar os professores e outros funcionários públicos !

Tenho de dizer que é das coisas mais entusiasmantes que vi acontecer em anos.

Vivemos hoje um fantástico momento histórico. E aconteceu porque os jovens em todo o mundo decidiram que, para eles, basta. Os jovens estão em rebelião – e é mais que hora!

Vocês, os estudantes, os adultos jovens, do Cairo no Egito, a Madison no Wisconsin, estão começando a erguer a cabeça, tomar as ruas, organizar-se, protestar e recusar a dar um passo de volta para casa, se não forem ouvidos. Totalmente sensacional!!
O poder está tremendo de medo, os adultos maduros e velhos tão convencidos que que fizeram um baita trabalho ao calar vocês, distraí-los com quantidades enormes de bobagens até que vocês se sentissem inpotentes, mais uma engrenagem da máquina, mais um tijolo do muro. Alimentaram vocês com quantidades absurdas de propaganda sobre “como o sistema funciona” e mais tantas mentiras sobre o que aconteceu na história, que estou admirado de vocês terem derrotado tamanha quantidade de lixo e estejam afinal vendo as coisas como as coisas são.

Fizeram o que fizeram, na esperança de que vocês ficariam de bico fechado, entrariam na linha e obedeceriam ordens e não sacudiriam o bote. Porque, se agitassem muito, não conseguiriam arranjar um bom emprego! Acabariam na rua, um freak a mais. Disseram que a política é suja e que um homem sozinho nunca faria diferença.

E por alguma razão bela, desconhecida, vocês recusaram-se a ouvir. Talvez porque vocês deram-se conta que nós, os adultos maduros, lhes estamos entregando um mundo cada vez mais miserável, as calotas polares derretidas, salários de fome, guerras e cada vez mais guerras, e planos para empurrá-los para a vida, aos 18 anos, cada um de vocês já carregando a dívida astronômica do custo da formação universitária que vocês terão de pagar ou morrerão tentando pagar.

Como se não bastasse, vocês ouviram os adultos maduros dizer que vocês talvez não consigam casar legalmente com quem escolherem para casar, que o corpo de vocês não pertence a vocês, e que, se um negro chegou à Casa Branca, só pode ter sido falcatrua, porque ele é imigrado ilegal que veio do Quênia.
Sim, pelo que estou vendo, a maioria de vocês rejeitou todo esse lixo. Não esqueçam que foram vocês, os adultos jovens, que elegeram Barack Obama. Primeiro, formaram um exército de voluntários para conseguir a indicação dele como candidato. Depois, foram as urnas em números recordes, em novembro de 2008.

Vocês sabem que o único grupo da população branca dos EUA no qual Obama teve maioria de votos foi o dos jovens entre 18 e 29 anos? A maioria de todos os brancos com mais de 29 anos nos EUA votaram em McCain – e Obama foi eleito, mesmo assim!

Como pode ter acontecido? Porque há mais eleitores jovens em todos os grupos étnicos – e eles foram às urnas e, contados os votos, viu-se que haviam derrotado os brancos mais velhos assustados, que simplesmente jamais admitiriam ter no Salão Oval alguém chamado Hussein. Obrigado, aos eleitores jovens dos EUA, por terem operado esse prodígio!

Os adultos jovens, em todos os cantos do mundo, principalmente no Oriente Médio, tomaram as ruas e derrubaram ditaduras. E, isso, sem disparar um único tiro. A coragem deles inspira outros. Vivemos hoje momento de imensa força, nesse instante, uma onda empurrada por adultos jovens está em marcha e não será detida.

Apesar de eu, há muito, já não ser adulto jovem, senti-me tão fortalecido pelos acontecimentos recentes no mundo, que quero também dar uma mão.

Decidi que uma parte da minha página na Internet será entregue aos estudantes de nível médio para que eles – vocês – tenham meios para falar a milhões de pessoas. Há muito tempo procuro um meio de dar voz aos adolescentes e adultos jovens, que não têm espaço na mídia-empresa. Por que a opinião dos adolescentes e adultos jovens é considerada menos válida, na mídia-empresa, que a opinião dos adultos maduros e velhos?

Nas escolas de segundo grau em todos os EUA, os alunos têm ideias de como melhorar as coisas e questionam o que veem – e todas essas vozes e pensamentos são ou silenciadas ou ignoradas. Quantas vezes, nas escolas, o corpo de alunos é absolutamente ignorado? Quantos estudantes tentam falar, levantar-se em defesa de uma ou outra ideia, tentar consertar uma coisa ou outra – e sempre acabam sendo vozes ignoradas pelos que estão no poder ou pelos outros alunos?

Muitas vezes vi, ao longo dos anos, alunos que tentam participar no processo democrático, e logo ouvem que colégios não são democracias e que alunos não têm direitos (mesmo depois de a Suprema Corte ter declarado que nenhum aluno ou aluna perde seus direitos civis “ao adentrar o prédio da escola”).

Sempre fico abismado ao ver o quanto os adultos maduros e velhos falam aos jovens sobre a grande “democracia” dos EUA. E depois, quando os estudantes querem participar daquela “democracia”, sempre aparece alguém para lembrá-los de que não são cidadãos plenos e que devem comportar-se, mais ou menos, como servos semi-incapazes. Não surpreende que tantos jovens, quando se tornam adultos maduros, não se interessem por participar do sistema político – porque foram ensinados pelo exemplo, ao longo de 12 anos da vida, que são incompetentes para emitir opiniões em todos os assuntos que os afetam.

Gostamos de dizer que há nos EUA essa grande “imprensa livre”. Mas que liberdade há para produzir jornais de escolas de segundo gráu? Quem é livre para escrever em jornal ou blog sobre o que bem entender? Muitas vezes recebo matérias escritas por adolescentes, que não puderam ser publicadas em seus jornais de escola. Por que não? Porque alguém teria direito de silenciar e de esconder as opiniões dos adolescentes e adultos jovens nos EUA?

Em outros países, é diferente. Na Áustria, no Brasil, na Nicarágua, a idade mínima para votar é 16 anos. Na França, os estudantes conseguem parar o país, simplesmente saindo das escolas e marchando pelas ruas.

Mas aqui, nos EUA, os jovens são mandados obedecer, sentar e deixar que os adultos maduros e velhos comandem o show.
Vamos mudar isso! Estou abrindo, na minha página, um “JORNAL DA ESCOLA” [orig. "HIGH SCHOOL NEWSPAPER", em http://mikeshighschoolnews.com/]. Ali, vocês podem escrever o que quiserem, e publicarei tudo. Também publicarei artigos que vocês tenham escrito e que foram rejeitados para publicação nos jornais das escolas de vocês. Na minha página vocês serão livres e haverá um fórum aberto, e quem quiser falar poderá falar para milhões.

Pedi que minha sobrinha Molly, de 17 anos, dê o pontapé inicial e cuide da página pelos primeiros seis meses. Ela vai escrever e pedirque vocês mandem suas histórias e ideias e selecionará várias para publicar em MichaelMoore.com. Ali estará a plataforma que vocês merecem. É uma honra para mim que se manifestem na minha página e espero que todos aproveitem.

Dizem que vocês são “o futuro”. O futuro é hoje, aqui mesmo, já.
Vocês já provaram que podem mudar o mundo.
Aguentem firmes.
É uma honra poder dar uma mão.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Violência Doméstica - Pare com isso já!

As últimas pesquisas sobre violência doméstica apontam que 1,3 milhões de brasileiras continuam sofrendo abusos dentro de suas casas. Numericamente esses dados significam que a cada dia, mais de 3,5 mil agressões são realizadas. Estima-se que 2,7 milhões de mulheres são agredidas cotidianamente, que quase metade dos homens (48%) conhecem ou são amigos de alguém que já bateu em alguma mulher. A Lei Maria da Penha, promoveu redução no número de brasileiras agredidas, mais ainda não desconstruiu esse tipo de comportamento.

Centro de Estudos e Pesquisas do Desenvolvimento da Sexualidade Humana destaca:
O homem agressor possui a idéia de que a mulher é sua propriedade. E convive com um ciúme obsessivo – demonstra ter grande dificuldade de lidar com "frustrações".É aquele que não admite estar errado e "impõe-se pela força física". Sempre tem razão ...... senão bate na pessoa que discorda da sua opinião. São pessoas que transformam a mulher em válvula de escape para suas frustrações, dificuldades sexuais  pela auto-imagem frágil.

A mulher que apanhou alguma vez e continua a apanhar espera, muitas vezes, que o seu parceiro "mude com o tempo......

O que fazer? Onde buscar ajuda?

A lei Maria da Penha nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Sendo assim, DENUNCIE. Outros caminhos aliados à denúncia são:

• Procurar ajuda na família

Em muitos casos a ajuda da família pode ser valiosa, pelo simples fato da situação agressiva não estar encoberta.

A ajuda da família do agressor pode ser de grande valia pois, os pais tem certa força hierárquica sobre o agressor.

• Procurar ajuda profissional

Procurar este tipo de ajuda é sempre uma boa medida pois, grande parte dos agressores tem certa consciência sobre sua falha e podem aceitar esta ajuda.

• Procurar um líder religioso

Pode ser uma saída em vários casos pois, além do fato de eles estarem habilitados para este tipo de situação, tem também o fator hierárquico. Esta pode ser uma forma de "refazer o plano de vida".

• Procurar um psicoterapeuta

É o profissional mais habilitado para estes tipos de casos. Em especial os de formação para "Terapia de casais". Na terapia de casais, aprende-se a refazer o plano de vida e superar a dificuldades que levam à agressão.



• Procurar um advogado

Quando todas as outras possibilidades forem esgotadas, esse é o jeito. Esta procura deve ser usada na organização de um processo de separação. Em muitos casos a separação acaba sendo válida, pois a manutenção de uma vida a dois, marcada por situações de violência é ruim para a mulher e péssima para a formação dos filhos, os que mais sofrem com este tipo de situação.

• Procurar centros de ajuda comunitária

São clínicas de atendimento gratuito, grupos de apoio comunitário, "Delegacia da Mulher”, clínicas de universidades, e outros locais onde encontrar ajuda. Referências:

Texto- Donna Doida: Mulher ...apanhando do seu parceiro? Pare com isso já! http://lapoderosanana.blogspot.com/2011/02/mulherapanhando-do-seu-parceiro-pare_22.html



http://bit.ly/hZMerd

http://bit.ly/9mx9j

Vide http://bit.ly/1qyhhf e http://bit.ly/gqPIIR

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Campanha - “Proteja as nossas crianças e adolescentes. Violência sexual é Crime. Denuncie. A Bola está com você”,

Pessoal vamos trabalhar juntos para Combater à violência sexual contra crianças e adolescentes, principalmente durante o carnaval de 2011


Durante o carnaval 2011 será exposta uma campanha com o objetivo de promover reflexões em torno do problema da exposição do corpo na mídia e violência sexual contra adolescentes e crianças.

Intenta-se sensibilizar a população de modo geral para questionamentos sobre a importância do problema e incentivar a denúncia. Por meio do slogan: “Proteja as nossas crianças e adolescentes. Violência sexual é Crime. Denuncie. A Bola está com você”, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e órgãos parceiros irão lançar nacionalmente (sexta-feira - 25/02), no Aeroporto do Galeão/Rio de Janeiro a campanha conscientizadora sobre o sexismo e uso do corpo na mídia e a exploração sexual de crianaças e adoescentes .

Pretende-se realizar sensibilização para atrair a mídia para o debate em torno do tema da violência sexual contra crianças de adolescentes e a proteção dos seus direitos humanos, com ênfase no enfrentamento da violência sexual. As atividades de sensibilização serão realizadas durante o período pré-carnavalesco com foco na prevenção, além das mobilizações durante todo o Carnaval, para a divulgação dos canais de denúncia: Disque 100 e o Conselho Tutelar em cada estado.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pesquisas afirmam que brasileiros possuem ancestralidade mais europeia do que africana ou ameríndia.

Pessoal...... segundo pesquisas recentes européias publicadas na Revista Científica PloS, os brasileiros são geneticamente muito mais europeus do que ameríndios ou africanos. Formada pelas matrizes ancestrais, ameríndia, europeia e africana, a população brasileira acreditava ser extremamente heterogênea, entretanto, segundo este estudo são muito mais homogêneos do ponto de vista de sua ancestralidade. Costatação que desconstroi preconceitos e conceitos baseados na definição de indivíduos pela cor da pele, dos olhos e tipo de cabelos.


A pesquisa mediu a ancestralidade de alguns grupos sociais brasileiros, a partir de sua genética e os dados revelaram uma porcentagem européia muito maior do que se imaginava. Vale ressaltar que esse fato foi apresentado em todas as regiões do Brasil. A ancestralidade europeia é dominante, com percentuais que variam de 60,6% no Nordeste a 77,7% no Sul. Muitas pessoas que acreditavam ser preponderantemente “negras” ( por causa da cor da pele), pelos novos estudos e critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possuem uma alta ancestralidade branca. Esse fato ocorre por causa da política de “ branqueamento” e "europeização" do Brasil do fim do século XIX. Com a necessidade de desenvolver as relações de trabalho livre, idéias liberais e crescimento do país em direção ao que se entendia por progresso, diversos fluxos imigratório de trabalhadores europeus para o campo e cidade propiciaram o contato e relações entre nacionais e estangeiros.

Em muitas regiões do país nacionais e europeus moraram juntos. Bairros, vilas operárias, cortiços, e casarões compounham a paisagem dos locais de moradia desses trabalhadores. Esse  fato somado ás condições imaginárias da existência de uma maior capacidade civilizatória propocionada pelos sujeito europeus,  contrubiu para que o projeto das elites brasileras  em branquear o brasileiro desse certo.  A flexibilidade de miscigenar do brasileiro já era conhecida, adquirida da matriz lusa, facilitava o contato e as relações interaciais. Pelo visto o "branqueamento" acabou ocorrendo e dando resultados positivos, brasileiros são mais europeus do que imaginavam. Não obstante, deixo a seguinte questão: Será que essa costatação irá contribuir para desconstruir de fato precoceitos ou afirmará e consolidará ainda mais os existentes?

http://www.youtube.com/watch?v=_aPYuKiKFMg&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=EM6al58W99o&NR=1&feature=fvwp

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pós-modernidade, identidades e diferenças.

As sociedades pós-modernas estão se transformando estruturalmente após perda do sentido de si mesmas na modernidade.
Deslocamentos ou descentramentos do sujeito foram sentidos objetivamente e subjetivamente. Esse movimento histórico constitui uma crise de identidade que ressignifica comportamentos, olhares e saberes no cotidiano e tansforma o tempo e o espço- os deslocamentos do sistema social. Processo que representa transfomação da própria pós-modernidade.
O sujeito iluminista centrado, unificado, cartesiano não existe mais, assim como, o sujeito moldado pelos diálogos culturais locais, nacionais. A pós-modernidade caracteriza-se pela celebração do movimento, pela multiplicação das representações e sistmas de significados culturais, pelas múltiplas identidades, pelas descontinuidades.
A sociedade está sendo cada vez mais descentrada, deslocada e caracterizanda pelas variadas diferenças.