Pesquisadora. Área de atuação -História Cultural - Historiografia da Mídia - Cidade - Movimentos e entidades Sociais. Atuação Doutora em História pela PUC/SP - Professora do Programa de Pós- Graduação - Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura - Universidade Presbiteriana Mackenzie.
domingo, 31 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Beijing, muito mais que palavras: Um olhar sobre os obstáculos ao avanço da mulher
São
Paulo, 12 de dezembro de 2017
Por Marcelo Cardoso.
Na obra Beijing, muito mais que
palavras: A Quarta Conferência sobre a Mulher da Organização das Nações Unidas – ONU a historiadora Rosana Schwartz revela que após 22 anos, desde a
realização da
maior e mais importante conferência já realizada sobre os direitos da mulher, apenas
metade das metas traçadas foram colocadas em prática.
As conferências mundiais das Nações Unidas representam possibilidades de
se alcançar avanços na luta das mulheres por políticas públicas e leis
protetivas, como a Lei Maria da Penha, no Brasil. Por meio das conferências se
estimulam a criação de espaços de diálogo e de instrumentos jurídicos que tornam mais visível o
tema e provocam a conscientização sobre a situação de vulnerabilidade,
discriminação e inferioridade das mulheres em todo o mundo.
Durante a IV
Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher realizada em 1995, em Pequim,
na China, estabeleceram-se doze
áreas críticas de preocupação e obstáculos para o avanço da mulher, entre elas:
Pobreza, Educação, Saúde, Violência, Conflito Armado, Direitos Humanos e Meios
de Comunicação.
Como resultado da conferência foi criada uma
plataforma com objetivos estratégicos e ações a serem realizadas durante os
próximos anos pelos governos, pela comunidade internacional, por organizações
não-governamentais e pelo setor privado para remover os obstáculos ao avanço da
mulher.
Mesmo com a mobilização, o cenário ainda está longe do ideal: 43 mil
mulheres foram assassinadas no Brasil nos últimos dez anos. Uma mulher é
morta pelo parceiro a cada 90 minutos. Por isso, ao abordar a temática e
apresentar análises e críticas, “Beijing, muito mais que
palavras” abre
um espaço importante para o debate em torno das questões de gênero, da emancipação
e dos direitos da mulher no Brasil e no mundo.
sábado, 2 de dezembro de 2017
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