As últimas pesquisas sobre violência doméstica apontam que 1,3 milhões de brasileiras continuam sofrendo abusos dentro de suas casas. Numericamente esses dados significam que a cada dia, mais de 3,5 mil agressões são realizadas. Estima-se que 2,7 milhões de mulheres são agredidas cotidianamente, que quase metade dos homens (48%) conhecem ou são amigos de alguém que já bateu em alguma mulher. A Lei Maria da Penha, promoveu redução no número de brasileiras agredidas, mais ainda não desconstruiu esse tipo de comportamento.
Centro de Estudos e Pesquisas do Desenvolvimento da Sexualidade Humana destaca:
O homem agressor possui a idéia de que a mulher é sua propriedade. E convive com um ciúme obsessivo – demonstra ter grande dificuldade de lidar com "frustrações".É aquele que não admite estar errado e "impõe-se pela força física". Sempre tem razão ...... senão bate na pessoa que discorda da sua opinião. São pessoas que transformam a mulher em válvula de escape para suas frustrações, dificuldades sexuais pela auto-imagem frágil.
A mulher que apanhou alguma vez e continua a apanhar espera, muitas vezes, que o seu parceiro "mude com o tempo......
O que fazer? Onde buscar ajuda?
A lei Maria da Penha nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Sendo assim, DENUNCIE. Outros caminhos aliados à denúncia são:
• Procurar ajuda na família
Em muitos casos a ajuda da família pode ser valiosa, pelo simples fato da situação agressiva não estar encoberta.
A ajuda da família do agressor pode ser de grande valia pois, os pais tem certa força hierárquica sobre o agressor.
• Procurar ajuda profissional
Procurar este tipo de ajuda é sempre uma boa medida pois, grande parte dos agressores tem certa consciência sobre sua falha e podem aceitar esta ajuda.
• Procurar um líder religioso
Pode ser uma saída em vários casos pois, além do fato de eles estarem habilitados para este tipo de situação, tem também o fator hierárquico. Esta pode ser uma forma de "refazer o plano de vida".
• Procurar um psicoterapeuta
É o profissional mais habilitado para estes tipos de casos. Em especial os de formação para "Terapia de casais". Na terapia de casais, aprende-se a refazer o plano de vida e superar a dificuldades que levam à agressão.
• Procurar um advogado
Quando todas as outras possibilidades forem esgotadas, esse é o jeito. Esta procura deve ser usada na organização de um processo de separação. Em muitos casos a separação acaba sendo válida, pois a manutenção de uma vida a dois, marcada por situações de violência é ruim para a mulher e péssima para a formação dos filhos, os que mais sofrem com este tipo de situação.
• Procurar centros de ajuda comunitária
São clínicas de atendimento gratuito, grupos de apoio comunitário, "Delegacia da Mulher”, clínicas de universidades, e outros locais onde encontrar ajuda. Referências:
Texto- Donna Doida: Mulher ...apanhando do seu parceiro? Pare com isso já! http://lapoderosanana.blogspot.com/2011/02/mulherapanhando-do-seu-parceiro-pare_22.html
http://bit.ly/hZMerd
http://bit.ly/9mx9j
Vide http://bit.ly/1qyhhf e http://bit.ly/gqPIIR
Sou lapoderosanana, me senti honrada, obrigada pela citação do meu texto. Beijo, e que possamos sempre sair de nossa zona de conforto e debater temas importantes como esse. Vou seguí-la por aqui!
ResponderExcluir