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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O SIMBOLISMO DO NATAL


Aspectos: mitológico, simbólico e o rito do Natal.

Sobre os aspecto mitológico, refletimos primeiramente por que o nascimento de Jesus é celebrado no dia 25 de dezembro. Esse fato relaciona-se com  o início do solstício de inverno nos países do hemisfério norte. Locais onde as noites são mais longas e os dias mais curtos. As noites longas propiciaram reuniões em torno de fogueiras,  com o objetivo de unir as famílais, os grupos, as tribos, os clãs....é algo que nos remete ao simbolismo da confraternização.

O nascimento do menino Jesus pela Virgem Maria significa a purificação por meio da luz da sabedoria. O mito da caverna de Platão, pode ser considerado uma analogia de Jesus como reflexo da luz do sol na caverna. É aquele que desceu de volta para a caverna para salvar a humanidade da escuridão da ignorância. O nascimento de Jesus é um presente para a humanidade.

Entre os antigos, era costume presentear o outro no dia do aniversário, com uma vela, pois significava que aquele cidadão trouxe mais luz para a humanidade, mais um ano de luz. Assim, a confraternização do Natal é simbolicamente a purificação a luz e a sabedoria vinda para a humanidade, uma oportunidade de encontrar uma virtude em nós e no outro.

Nesse sentido o presente era um símbolo dessa relação. Os presentes que Jesus recebeu dos três reis magos, simbolizam: o ouro, que simboliza que ali nasceu um homem de alma de  ouro, onde há ouro no seu coração, está ligado mais ao lado mitológico, espiritual. O incenso que simboliza que ali estava nascendo uma divindade. E a mirra que está ligada mais ao mundo físico, ao rito, e ao final da vida de Jesus, o sofrimento que ele  passará na fase adulta.

Os gregos viam o homem em 3 partes: uma espiritual, outra psicológica e outra física. O ideal está na parte espiritual, são os modelos perfeitos. O símbolo pertence ao mundo psicológico que faz a ponte entre o espiritual e o mundo físico. E o físico é o rito, que está relacionado com as festas e confraternizações. O mito estaria relacionado ao mundo espiritual.

A vinda de Jesus ao nosso mundo simboliza a luz da sabedoria que para nós é passado através da filosofia.

O fato de ter um boi e um jumento perto de Jesus quando ele nasceu simboliza a  impulsividade do boi, e a passividade do jumento e Jesus seria o equilíbrio entre a impulsividade e a passividade. 

O mais importante é que épocas como o Natal são momentos para a reflexão.

FELIZ NATAL PARA TODAS E TODOS.

Adaptação de Victor da Silva Pinheiro

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Conheça o que é Griô.

 Conheça o que é Griô
por http://www.acaogrio.org.br/acao-grio-nacional/o-que-e-grio/

O termo Griô (*3): conceito, história, tradição e reinvençãoO Griô surge como uma metáfora da memória e ancestralidade do povo brasileiro, memória viva de povos que não se calaram e mantiveram vivas suas tradições e identidades em comunidades de re-existência.
Griô ou Mestre(a) é todo(a) cidadão(ã) que se reconheça e seja reconhecido(a) pela sua própria comunidade como herdeiro(a) dos saberes e fazeres da tradição oral e que, através do poder da palavra, da oralidade, da corporeidade e da vivência, dialoga, aprende, ensina e torna-se a memória viva e afetiva da tradição oral, transmitindo saberes e fazeres de geração em geração, garantindo a ancestralidade e identidade do seu povo. A tradição oral tem sua própria pedagogia, política e economia de criação, produção cultural e transmissão de geração em geração.

Griô não é um segmento da cultura popular, mas uma definição ampla e universalizante, que abrange todos os segmentos do universo da tradição oral – que por sua vez é bem mais amplo e complexo do que cabe no termo “cultura popular”, tudo aquilo que não é erudito. Mas as tradições tem suas erudições. O termo “mestre”, por exemplo, abrange poucos segmentos das tradições. Mães de santo, rezadeiras, curadores, cantadores, cordelistas e parteiras, apenas para dar exemplo de segmentos, não se identificam em suas comunidades de origem com o termo “mestre” ou “mestra”. Além disso o termo mestre ou mestra é utilizado para segmentos e títulos da academia. O Griô, um sábio da tradição oral, é o que é pelo seu reconhecimento na comunidade.
E o termo Griô é universalizante, porque ele em si já é extraído do termo Griot, que por sua vez define um arcabouço imenso do universo da tradição oral africana. É uma corruptela da palavra “Creole”, ou seja, Criolo, a língua geral dos negros na diáspora africana. Foi uma recriação do termo gritadores, reinventado pelos portugueses quando viam os griôs gritando em praça pública. Foi utilizado pelos estudantes afrodescendentes franceses para sintetizar milhares de definições que abarca. O termo griô tem origem nos genealogistas, poetas e comunicadores sociais, mediadores da transmissão oral, bibliotecas vivas de todos os saberes e fazeres da tradição, sábios da tradição oral que representam nações, famílias e grupos de um universo cultural fundado na oralidade, onde o livro não tem papel social prioritário, e guardam a história e as ciências das comunidades, das regiões e do país. Em África, existem termos em cada grupo étnico: dioma, dieli, funa, rafuma, baba, mabadi… . Os primeiros povos do Brasil também reconhecem no termo Griô a definição de um lugar social e político na comunidade para transmissão oral dos seus saberes e fazeres, a exemplo dos Kaingang do Sul, dos Tupinambá das Aldeias Tukun e Serra Negra (BA) e os Pankararu de Pernembuco, os Macuxi em Roraima, e tantos outros que participam da Rede Ação Griô Nacional contam sobre os morubixabas, Kanhgág Kanhró …, e o Griô contempla todos.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SPM lançou, nesta 2ª feira, o prêmio “Mulheres Negras contam sua História”

Em Brasília, cerimônia, parte das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra com as presenças das ministras Eleonora Menicucci, da SPM, e Luiza Bairros, da Seppir no dia
19.11.2012 lançou - “Mulheres Negras contam sua História”.
Prêmio - Chamada Pública – Concurso de Redações e Ensaios.
A SPM pretende contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres, com participação e controle social. O prêmio é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras como sujeitos na construção da história do Brasil.

A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), também participou da cerimônia do lançamento da chamada pública.

As interessadas poderão participar do concurso com redações e ensaios contando a história e a vida de mulheres negras na construção do Brasil. Com a participação no prêmio, as descendentes dessas mulheres farão relatos, resgatando a memória de suas antepassadas, além de contar suas próprias histórias no enfrentamento ao racismo e à violência e da superação da discriminação.

O Lançamento do prêmio “Mulheres Negras contam sua História”
foi em
19 de novembro de 2012 (segunda-feira)
Local: Auditório da SPM (Via N1 Leste s/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico-Administrativa) – Brasília/DF

domingo, 21 de outubro de 2012

Preconceito: estudo afirma que homens estressados preferem mulheres mais gordas....


O corpo é um documento, retrata a história, cultura, comportamentos e valoes de uma época e a própria sociedade em que esta inserido. É alvo de estudos, representações, desejos, mercado e da mídia.

Torna-se padronizado e o conceito de Belo não é fixo. Ás vezes são cheios e robustos, sinal de saúde, em outros extremamente magros, depois musculosos. 

As mulheres ainda sofrem mais do que os homens para acompanhar esses padrões impostos.
E para completar.....é alvo de preconceito.
As mulheres mais cheinhas são analisadas não só em seus aspectos físicos como ainda em estudos conduzidos por algumas  universidades que salientam que seus corpos são aceitos em situações limites.

Dentro dessa lógica, temos a Universidade  britânica de Newcastle que concluiu  em um estudo onde afirma que homens estressados preferem mulheres gordinhas. Pode?

Destacam que na mente de homens irritados, a gordura que antigamente era tida como um sinal de fertilidade subjetivamente volta e se ressignifica.

O objetivo dessa pesquisa, pode ser algo interessante, entretanto é extremamente preconceituoso. Mais uma vez mulheres fora do padrão imposto são alvo de estudos....que não trazem nada de útil para a sociedade.

O estudo trabalhou com voluntários em situação de estresse que tiveram que escolher fotos das mulheres mais atraentes. O resultado foi que escolheram as gordinhas. O grupo controle (aquele que não passou pela situação de estresse) selecionou fotos de mulheres magras.
 Segundo Martin Tovee, homens que perdem o emprego, e com baixa estima também procuram por mulheres cheinhas.
Vale a pena questionar essa pesquisa no sentido de entender seu valor e o preconceito com realção as mulheres mais goradas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

FILHOS MAIS TARDE.

Nas famílias mais ricas, taxa de fecundidade no país chega a menos de um filho por mulher


Do UOL
Vamos analisar a matéria do UOL - 1960 taxa de fecundidade - mais de 6,0 filhos por mulher, em 2010 a média - 1,9 filho ? índice inferior ao nível de reposição

Além de interferir no número de filhos, a situação econômica da família também determina a idade com que a mulher tem filhos. Os quatro grupos de menor rendimento (com até um salário mínimo) possuem uma fecundidade concentrada na faixa de 20 a 24 anos. Já nos três grupos de maior rendimento (mais de 2 salários mínimos), a fecundidade está concentrada entre 30 e 34 anos.
Apesar de apresentar realidades distintas de acordo com as condições socioeconômicas, a família brasileira está menor, de modo geral. Se até 1960 a taxa de fecundidade era de mais de 6,0 filhos por mulher, em 2010 a média no país ficou em 1,9 filho – índice inferior ao nível de reposição (necessário para garantir a substituição das gerações).
A queda vertiginosa na taxa de fecundidade nos últimos 50 anos é a principal responsável pelo envelhecimento do país e pela diminuição do ritmo de crescimento da população, que foi de 1,17% na última década e já chegou a 3% ao ano em outros tempos.

Filhos mais tarde

Até o ano 2000, a tendência no país era de um rejuvenescimento do padrão da fecundidade, ou seja, o aumento da concentração das taxas na faixa de 15 a 24 anos. Mas na última década isso mudou. Apesar de o cenário não ter se alterado muito nas áreas rurais, nas urbanas a fecundidade nos grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24, caiu de 19% e 29,2%, respectivamente, para 17,2% e 26,4%.
O aumento nas idades com que as mulheres têm seus filhos entre 2000 e 2010 ocorreu em todos os grupos de mulheres, com exceção das negras, que estão, em média, tendo filhos um pouco mais cedo (veja tabela abaixo).


Instrução

Entre as mulheres menos escolarizadas, a taxa de fecundidade chega a 3,09 filhos por mulher, sendo de 1,14 para as mais instruídas. A maior taxa no grupo de mulheres sem instrução é observada na Região Norte, com 3,67 filhos. Já a menor taxa do grupo de mulheres com superior completo é da Região Sudeste, com 1,10 filho por mulher.
A idade para ser mãe também varia de acordo com o grau de instrução. As mulheres com ensino superior completo têm filhos, em média, com 30,9 anos - 5,5 anos depois das que não têm instrução ou têm ensino fundamental incompleto.
No conjunto da população, no entanto, a tendência ainda é ter filhos em idades mais jovens, já que o número de mulheres com superior completo ainda representa apenas 11,2% das que estão em idade fértil.

  • Divulgação/IBGE

Cor ou raça

A taxa de fecundidade total das mulheres brancas chegou a 1,63 filho e das mulheres negras e pardas com indicadores semelhantes, a 2, 12 filhos. Já a população indígena apresentou fecundidade maior, de 3,88 filhos por mulher.
O Censo indica que o padrão da fecundidade de negras e pardas, assim como o de indígenas, é mais jovem – o valor máximo situa-se no grupo de 20 a 24 anos. O que contrasta com o padrão das mulheres brancas, que apresenta uma concentração mais dilatada, dos 20 aos 34 anos.
O levantamento destaca, também, que acima dos 40 anos a fecundidade indígena é sempre maior que a observada nos outros grupos.

Regiões

O IBGE destaca que os contrastes entre as regiões do país vêm diminuindo desde a década de 1980, com a disseminação de práticas como a esterilização feminina. Mesmo assim, a Região Norte é a única que ainda apresentava, em 2010, uma fecundidade acima do nível de reposição.
As diferenças entre a situação de domicílio também vêm diminuindo. Se em 1970 uma mulher residente na área rural tinha 3,1 mais filhos que a moradora de área urbana, na última década a taxa de fecundidade ficou em 2,63 filhos por mulher no campo, contra o índice de 1,79 registrado nos grandes centros.


Censo 2010

Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 municípios brasileiros entre 1º de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de brasileiros, foram divulgados em abril de 2011. Ao longo de 2012, têm sido produzidos novos resultados, apresentados em volumes temáticos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Curiosidades sobre o 07 de setembro.......

Algumas CURIOSIDADES sobre o 07 de setembro:

Foi inventado e  começou a ser feriado nacional oficial a partir do Decreto n. 1285 de 30 de novembro de 1853.
O primeiro relato que exaltou o grito do Ipiranga foi feito em 20 de setembro daquele ano, no jornal O Espelho, publicação da Imprensa Nacional que circulava no Rio de Janeiro (1821-1823).
Naquele momento D. Pedro foi aclamado o herói nacional com o intuito de construir a identidade nacional. A data da comemoração do dia da Independência era comemorada de acordo com o momento político vivido e a necessidade dos mitos exaltados para fincar a identidade do Brasil.
Aclamado imperador do Brasil em 12 de outubro do ano da independência, D Pedro começa a ser construído enqunato ícone proclamador da liberdade da nação. A data de nascimento do imperador era também o dia 12 de outubro.
Nesse período ficou estabelecido que era esse o dia para comemorar a Independência.
Quando em 1 de dezembro daquele ano, D. Pedro  foi coroado, também esta data passou a ser comemorada como dia da independência. É o dia histórico da restauração da independência de Portugal do domínio da Espanha (1580-1640), muito comemorado pela ex-nação colonizadora, o que trazia um incômodo para os exaltados brasileiros da época, ansiosos de apagar a condição de colônia das suas páginas.
Ao longo do século XIX, com a decadência da popularidade de D. Pedro, também a sua importância no grito do Ipiranga passou a ser amenizada, e, a partir de 1870, consolidou-se a história do Estado nacional, transformando o 7 de setembro no dia da independência do Brasil.
Pessoal, estava inventado o 7 de setembro, o símbolo maior da identidade brasileira.
Outras curiosidades: na longa carta redigida aos paulistas no dia 07 de setembro D. Pedro não faz referência ao grito do Ipiranga.
Para Refletir: D. Pedro era príncipe e virou imperador.
O poder não trocou de mãos, não rompeu com a herança colonial. A chefia do movimento de independência coube ao príncipe herdeiro da monarquia, dando impressão a uma falsa ruptura. Rompeu com a dependência política a um estado europeu - criou-se um novo país- definiu-se uma soberania sem mudar nada.
Portugal exigiu o pagamento de dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência - D. Pedro recorreu a empréstimos da Inglaterra para pagar.
O fato não provocou rupturas socias o Brasil.
As camadas populares não entenderam o significado da independência.
A estrutura agrária continuou.
A escravidão continuou..........
A elite agrária deu suporte a D. Pedro.
Que interessante, não é?

Sobre o Museu Paulista vale ressaltar que foi inaugurado em 1895 inacabado e levou mais de 50 anos para ser construído.
Foi construído para ser um monumento para forjar uma história, uma identidade.
Sobre o quadro do pintor Pedro Américo  temos: um chapéu nas mãos no lugar de uma espada- mulas no lugar de cavalos- e as roupas eram outras....os uniformes militares são na realidade roupas muito pesadas para viajar.
E o  lugar não sugere o Ipiranga.

A Estátua essa tem  biga romana-esfinges aladas e um índio colocado para dar impressão que foi feita para o Brasil. Foi trazida e colocada lá sem representar nada .....

Sobre a Bandeira lembro que  o verde não significa as matas, mas sim a cor da Casa de Bragança e o amarelo não é o ouro, significa a Casa dos Habsburgo de D. Leopoldina.

Em 1855 - foi fundada a Sociedade Ipiranga com a finalidade de restaurar as comemorações da Independência. A imagem de D. Pedro estava desgastada e não se falava mais da Independência.
Com aconsolidação da República D. Pedro deveria ser visto como herói.
No centenário, a imagem de D. Pedro volta a ser resgatada como heróica .
O corpo do imperador foi transladado de Lisboa para o Museu reabilitando o 07 de setembro.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mulheres no Movimento de moradia em São Paulo

http://www.mackenzie.br/cafepensamento_mulher.html

Encontro- Pedagogia 2013 Havana- Cuba




Convocatoria Pedagogía 2013



Estimado(a) colega:

El Ministerio de Educación de la República de Cuba, con el auspicio de organizaciones regionales e internacionales vinculadas con la educación, se complace en anunciar la celebración de la próxima edición del congreso Pedagogía, que tendrá lugar en el Palacio de Convenciones de La Habana, del 4 al 8 de febrero de 2013.
Esta nueva cita convoca como siempre a la unidad de los educadores, y es elemento sustancial para continuar promoviendo la integración entre nuestros países, intercambiar experiencias, aunar fuerzas y esfuerzos en aras de hacer realidad las metas acordadas en las conferencias regionales, como ejemplo de cooperación solidaria en nuestra lucha por un mundo mejor.
La complejidad del mundo actual, con sus agudas contradicciones económicas y sociales, el desarrollo acelerado científico y tecnológico, la batalla por erradicar el analfabetismo, como paso inicial para lograr el acceso universal a una educación de calidad y sin exclusiones, constituyen premisas indispensables a tener en cuenta en la búsqueda de vías que propicien el desarrollo sustentable en nuestros países.
En ese empeño, la educación debe tener un papel principal, lo que exige proponer estrategias y enfoques realmente integradores y humanistas, como útiles instrumentos para comprender mejor el mundo de hoy, ante los desafíos que enfrentan los pueblos en el presente siglo.
Bajo estas premisas, convocamos a maestros, profesores, educadores, investigadores y dirigentes de la región, a participar en el congreso Pedagogía 2013. Su objetivo se cumplirá en tanto se logre un amplio intercambio de experiencias que propicie el logro de una educación de calidad para todos durante toda la vida, mediante la cooperación solidaria en la formación ciudadana, el respeto a la diversidad cultural y la identidad nacional y en la formación de generaciones portadoras de valores humanos universalmente aceptados.

Esperamos contar con su presencia.
Cordialmente,
Dra. Ena Elsa Velázquez Cobiella
Ministra de Educación
Presidenta del Comité Organizador
ORGANIZAN

Ministerio de Educación de la República de Cuba
Palacio de Convenciones de La Habana, Cuba
AUSPICIAN
Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO)
Organización de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF)
Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI)
Asociación de Educadores de América Latina y el Caribe (AELAC)
Asociación de la Televisión Iberoamericana (ATEI)
Oficina Regional de Cultura para América Latina y el Caribe (ORCALC/Habana)
Consejo de Educación de Adultos de América Latina (CEAAL)
Confederación de Educadores de América (CEA)
COMITÉ ORGANIZADOR
Presidentes de honor
M.Sc. Miguel Díaz-Canel Bermúdez
Vicepresidente del Consejo de Ministros
José Ramón Fernández Álvarez
Asesor del Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros
Presidente
Dra. Ena Elsa Velázquez Cobiella
Ministra de Educación
Vicepresidente de Honor
Sr. Julio César Arévalo Reyes
Presidente de la AELAC
Vicepresidente primero
Dr. Rodolfo Alarcón Ortiz
Ministro de Educación Superior
TEMAS CENTRALES
• Formación en valores y educación ciudadana
• La escuela, el maestro y su desempeño profesional
• Formación inicial y permanente de educadores
• Educación científica ante los retos actuales
• Educación ambiental y desarrollo sostenible
• Atención integral a la infancia
• Dirección del proceso de enseñanza–aprendizaje
• Formación laboral en función de las demandas sociales
• Aportes de las ciencias de la educación al desarrollo de la práctica educativa
• Integración escuela–familia–comunidad
• Alfabetización y educación de jóvenes y adultos
• Pensamiento de José Martí y del Comandante en Jefe Fidel Castro en la obra educacional cubana
• Pensamiento educativo latinoamericano
Cada uno de los temas centrales está integrado por diversas líneas temáticas que se debatirán en simposios y foros y se tratarán en cursos desarrollados por docentes e investigadores de alto nivel profesional y experiencia.
Los simposios se organizarán en conferencias, mesas redondas, paneles, presentaciones orales y en carteles, como formas de integración del contenido de los temas centrales y para propiciar el debate científico.
Las formas fundamentales de presentación de los trabajos serán en sesiones de debate y presentación de carteles. En ellas los delegados, mediante su intervención y participación, podrán desempeñar diferentes roles en la discusión.El programa científico incluye visitas especializadas a centros educacionales e instituciones científicas y culturales de la ciudad de La Habana.
Próximamente, en el sitio www.pedagogia.cuba.com se brindarán más detalles del programa científico y otras informaciones acerca de la organización del congreso, las normas y requisitos de presentación, la recepción y aceptación de resúmenes y trabajos.
CUOTA DE INSCRIPCIÓN
Hasta el 30 de noviembre de 2012 será:
Participante 150.00 CUC
Acompañante 60.00 CUC
A partir del 1ro. de diciembre de 2012 será:
Participante 200.00 CUC
Acompañante 60.00 CUC
La cuota de inscripción incluye:
Participante: credencial, participación en la ceremonia inaugural, que contempla una gala cultural, acto de clausura, visita a un centro educacional, certificado de asistencia, módulo de materiales del congreso y certificado de autor,siempre que el trabajo sea presentado en el evento.
Acompañante: credencial, participación en la ceremonia inaugural que contempla una gala cultural, acto de clausura, visita a un centro educacional y souvenir.
No se otorga certificación.
FORMAS DE PAGO
El pago de la cuota de inscripción podrá realizarse on-line a través del sitio web:
www.pedagogia.cuba.com
El sitio contará con las informaciones actualizadas referentes al congreso.
Si el pago de la cuota de inscripción se realiza en Cuba, en el momento de la acreditación, será en Pesos Cubanos Convertibles (CUC), moneda de circulación oficial del país. El CUC puede adquirirse desde el arribo al país en el aeropuerto, hoteles, bancos y casas de cambio (CADECAS) a partir de euro, dólar americano, canadiense y australiano; libra esterlina, franco suizo, peso mexicano, corona sueca, danesa y noruega, yen japonés y balboa, de acuerdo con la tasa de cambio vigente en el momento del pago. En Cuba se aceptan las tarjetas de crédito VISA, MASTERCARD, CABAL, siempre que la casa matriz no sea estadounidense.
INVITACIONES
Los participantes que requieran carta de invitación para participar en el congreso, con el fin de realizar los trámites de viaje correspondientes, podrán solicitarla al Comité Organizador, a través del sitio www.pedagogiacuba.com

EXPOSICIÓN ASOCIADA

Paralelamente al evento, se desarrollará una exposición en el lobby principal del Palacio de Convenciones, en la cual las empresas especializadas, tanto nacionales como extranjeras, dispondrán de una ocasión excepcional para exponer y comercializar sus productos, servicios y materiales afines con la temática del evento.
Los interesados deben contactar a:
Raúl González Castro
Organizador Profesional de Exposiciones
Palacio de Convenciones de La Habana
Correo electrónico: raulg@palco.cu Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla
CONTACTOS COMITÉ ORGANIZADOR PEDAGOGÍA 2013:
M.Sc. Margarita Quintero López
Secretaria ejecutiva
Ministerio de Educación
17 y O, Vedado, CP 10400, La Habana, Cuba
Correo electrónico: pedagogia@mined.rimed.cu
Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla
Esp. Zósima López Ruiz
Organizadora Profesional de Congresos
Palacio de Convenciones de La Habana
Calle 146, No. 1104 entre 11 y 17-D
Reparto Cubanacán, municipio Playa
Apartado postal 16046, La Habana, Cuba
Teléfonos: (537) 208 5199/202 6011 al 19 ext. 1510
Correo electrónico: zosima@palco.cu Esta dirección electrónica esta protegida contra spam bots. Necesita activar JavaScript para visualizarla
www.gpalco.com

 


domingo, 10 de junho de 2012

Rio + 20



Uma reflexão sobre a ausência de uma nova narrativa na Rio+20

O vazio básico do documento da ONU para a Rio+20 reside numa completa ausência de uma nova narrativa ou de uma nova cosmologia que poderia garantir a esperança de um “futuro que queremos” lema do grande encontro. A narrativa atual é a da conquista do mundo em vista do progresso e do crescimento ilimitado.

Leonardo Boff

O vazio básico do documento da ONU para a Rio+20 reside numa completa ausência de uma nova narrativa ou de uma nova cosmologia que poderia garantir a esperança de um “futuro que queremos” lema do grande encontro. Assim como está, nega qualquer futuro promissor.
Para seus formuladores, o futuro depende da economia, pouco importa o adjetivo que se lhe agregue: sustentável ou verde. Especialmente a economia verde opera o grande assalto ao último reduto da natureza: transformar em mercadoria e colocar preço àquilo que é comum, natural, vital e insubstituível para a vida como a água, solos, fertilidade, florestas, genes etc. O que pertence à vida é sagrado e não pode ir para o mercado dos negócios. Mas está indo, sob o imperativo categórico: apropia-te de tudo, faça comércio com tudo , especialmente com a natureza e com seus bens e serviços.
Eis aqui o supremo egocentrismo e a arrogância dos seres humanos, chamado também de antropocentrismo. Estes veem a Terra como um armazém de recursos só para eles, sem se dar conta de que não somos os únicos a habitar a Terra nem somos seus proprietários; não nos sentimos parte da natureza, mas fora e acima dela como seus “mestres e donos”. Esquecemos, entretanto, que existe toda a comunidade de vida visível (5% da biosfera) e os quintilhões de quintilhões de microrganismos invisíveis (95%) que garantem a vitalidade e fecundidade da Terra. Todos estes pertencem ao condomínio Terra e têm direito de viver e conviver conosco. Sem as relações de interdependência com eles, sequer poderíamos existir. O documento desconsidera tudo isso. Podemos então dizer: Com ele não há salvação. Ele abre o caminho para o abismo. Enquanto tivermos tempo, urge evitá-lo.
Tal vazio se deriva da velha narrativa ou cosmologia. Por narrativa ou cosmologia entendemos a visão do mundo que subjaz às idéias, às práticas, aos hábitos e aos sonhos de uma sociedade. Por ela se procura explicar a origem, a evolução e o propósito do universo, da história e o lugar do ser humano.
A nossa atual é a narrativa ou a cosmologia da conquista do mundo em vista do progresso e do crescimento ilimitado. Caracteriza-se por ser mecanicista, determinística, atomística e reducionista. Por força desta narrativa 20% da população mundial controla e consome 80% de todos os recursos naturais; metade das grandes florestas foram destruídas, 65% das terras agricultáveis, perdidas, cerca de 27 a cem mil espécies de seres vivos desaparecem por ano (Wilson) e mais de mil agentes químicos sintéticos, a maioria tóxicos, são lançados na natureza. Construímos armas de destruição em massa, capazes de eliminar toda vida humana. O efeito final é o desequilíbrio do sistema-Terra que se expressa pelo aquecimento global. Com os gases já acumulados, até 2035 fatalmente se chegará a 3-4 graus Celsius, o que tornará a vida, assim como a conhecemos praticamente impossível.
A atual crise econômico-financeira que mergulha nações inteiras na miséria nos fazem perder a percepção do risco e conspiram contra qualquer mudança necessária de rumo.
Em contraposição, surge a narrativa ou a cosmologia do cuidado e da responsabilidade universal, potencialmente salvadora. Ela ganhou sua melhor expressão na Carta da Terra. Situa nossa realidade dentro da cosmogênese, aquele imenso processo de evolução que se iniciou há 13,7 bilhões de anos. O universo está continuamente se expandindo, se auto-organizando e se autocriando. Nele tudo é relação em redes e nada existe fora desta relação. Por isso todos os seres são interdependentes e colaboram entre si para garantirem o equilíbrio de todos os fatores. Missão humana reside em cuidar e manter essa harmonia sinfônica. Precisamos produzir, não para a acumulação e enriquecimento privado mas para o suficiente e decente para todos, respeitando os limites e ciclos da natureza.
Por detrás de todos os seres atua a Energia de fundo que deu origem e sustenta o universo permitindo emergências novas. A mais espetacular delas é a Terra viva e os humanos como a porção consciente dela, com a missão de cuidá-la e de responsabilizar-se por ela.
Esta nova narrativa garante “o futuro que queremos”. Do contrário seremos empurrados fatalmente ao caos coletivo com consequências funestas. Ela se revela inspiradora. Ao invés de fazer negócios com a natureza, nos colocamos no seio dela em profunda sintonia e sinergia, respeitando seus limites e buscando o "bem viver" que é a harmonia entre todos e com a mãe Terra. Característica desta nova cosmologia é o cuidado no lugar da dominação, o reconhecimento do valor intrínseco de cada ser e não sua mera utilização humana, o respeito por toda a vida e dos direitos da natureza e não sua exploração e a articulação da justiça ecológica com a social.
Esta narrativa está mais de acordo com as reais necessidades humanas e com a lógica do próprio universo. Se o documento Rio+20 a adotasse, como pano de fundo, criar-se-ia a oportunidade de uma civilização planetária na qual o cuidado, a cooperação, o amor, o respeito, a alegria e espiritualidade ganhariam centralidade. Tal opção apontaria, não para o abismo, mas para o “o futuro que queremos”: uma biocivilização da boa esperança.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

II CONGRESSO INTERNACIONAL EM COMUNICAÇÃO E CONSUMO


II CONGRESSO INTERNACIONAL EM COMUNICAÇÃO E CONSUMO
2º. Encontro de Grupos de Trabalho em Comunicação e Consumo
TEMA: Comunicação, consumo e ação reflexiva: caminhos para a educação do futuro
Datas: 15 e 16 de outubro de 2012 na ESPM-SP
Promoção: Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM (PPGCOM-ESPM)

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM (PPGCOM-ESPM) convida pesquisadores do campo da comunicação e áreas afins à submissão de trabalhos para o 2º. Encontro de Grupos de Trabalho em Comunicação e Consumo. O Encontro é parte do II Congresso Internacional em Comunicação e Consumo, que se realizará nos dias 15 e 16 de outubro de 2012, no Campus Francisco Gracioso - ESPM-SP (R. Dr.. Álvaro Alvim, 123 – Vila Mariana, São Paulo, capital). As propostas, contemplando a articulação entre os campos da comunicação e do consumo, podem ser submetidas aos Grupos de Trabalho abaixo relacionados. Neste ano, as submissões das propostas de trabalhos serão feitas através do site do evento (endereço eletrônico: http://ppgcom.espm.br/comunicon) inicialmente no formato de resumo expandido. Aos autores dos resumos aprovados será solicitado o envio do artigo completo para inclusão nos anais digitais do evento (com ISBN), de acordo com o cronograma apresentado a seguir. Serão aceitos textos redigidos em português, inglês ou espanhol. Cada GT contará com pareceristas externos, além de seu coordenador.

Podem submeter propostas os pesquisadores que sejam mestrandos, mestres, doutorandos, doutores e pós-doutores. Alunos de graduação só podem assinar como co-autores, desde que o autor principal tenha no mínimo o título de mestre.

Os resumos expandidos, relacionados à temática do evento e, em especial, aos objetivos e questões de cada Grupo de Trabalho, devem conter o mínimo de 4000 e o máximo de 5000 caracteres, incluindo espaços. O período de submissão é de 10 de maio a 24 de junho de 2012.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pós-graduação em Ciências Ambientais.

Unesp cria pós-graduação em ciências ambientais em Sorocab

Agência FAPESP – A Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) aprovou a criação de um Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais stricto sensu pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Sorocaba.
De acordo com a universidade, o curso deve contribuir para a formação qualificada de recursos humanos e para o desenvolvimento científico-tecnológico de uma área em consolidação no Brasil.

O pesquisador e o profissional formados pelo programa reunirão conhecimentos técnicos e científicos para atuar em atividades vinculadas ao diagnóstico, tratamento e recuperação ambiental.

Os futuros mestres e doutores poderão trabalhar no ensino e na pesquisa em instituições de ensino superior ou, ainda, em organizações públicas e privadas, propondo e implantando projetos ambientais.

O programa contará com 15 disciplinas: Análise química aplicada a amostras e processos ambientais; Climatologia, hidrologia e estatística aplicada; Ecotoxicologia aquática; Física Ambiental; Gestão ambiental; Gestão de recursos hídricos; Limnologia e ecossistemas aquáticos; Lógica Fuzzy; Manejo e gestão de bacias hidrográficas; Métodos e técnicas de análise espacial de dados ambientais; Modelagem matemática; Processamento de imagens aplicado ao sensoriamento remoto; Recuperação de áreas degradadas; Tópicos especiais em ciências ambientais; e Tratamento de efluentes líquidos.

“São assuntos que fundamentam as premissas do desenvolvimento sustentável e permitem o estabelecimento de níveis desejáveis de qualidade de vida à população”, explicou André Henrique Rosa, coordenador do programa e professor da Unesp em Sorocaba.

Mais informações: www.unesp.br/noticia.php?artigo=8383.



quinta-feira, 5 de abril de 2012

Participe do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero

Concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos.

O prêmio objetiva estimular e fortalecer a reflexão critica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres no país, contemplando suas intercessões com as abordagens de classe social, geração, raça, etnia e sexualidade no campo dos estudos das relações de gênero, mulheres e feminismos; e sensibilizar a sociedade para tais questões.

Em 2011 foram realizadas 3.965 inscrições sendo 203 da categoria Estudante de Graduação; 218 da categoria Graduado, Especialista e Estudante de Mestrado; 122 da categoria Mestre e Estudante de Doutorado; 3376 da categoria Estudante do Ensino Médio, e 46 da categoria Escola Promotora da Igualdade de Gênero.

Para julgar os trabalhos foram criadas duas Comissões Julgadoras: uma para analisar os trabalhos de estudantes e escolas do ensino médio e outra para os trabalhos de estudantes do ensino superior (graduação, graduados, especialistas, estudantes de mestrado, mestre e estudante de doutorado).

A premiação consiste de R$ 126 mil em dinheiro, Laptops, computadores e bolsas de estudo do CNPq. Os professores orientadores recebem assinatura anual da Revista Estudos Feministas e Cadernos PAGU.
A solenidade de entrega do Prêmio será, em Brasília, até abril de 2012
Este ano estão sendo premiados os trabalhos do 7º Prêmio inscritos em 2011.

Prepare-se para o 8º Prêmio.
Não perca essa oportunidade.
Abraços

http://www.cnpq.br/premios/2011/ig/

SciELO BRASIL

SciELO Brasil lança portal de livros eletrônicos
Por Elton Alisson
Agência FAPESP – Foi lançado em 30 de março, durante evento na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, o portal SciELO Livros.
Integrante do programa Scientific Eletronic Library Online SciELO Brasil – resultado de um projeto financiado pela FAPESP em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) –, o portal visa à publicação on-line de coleções de livros de caráter científico editados, prioritariamente, por instituições acadêmicas.
A iniciativa pretende aumentar a visibilidade, o acesso, o uso e o impacto de pesquisas, ensaios e estudos realizados, principalmente, na área de humanas, cuja maior parte da produção acadêmica é publicada na forma de livros.
“Uma porcentagem significativa de citações que os periódicos SciELO fazem, principalmente na área de humanas, está em livros. E como um dos objetivos da coleção SciELO é interligar as citações entre periódicos, a ideia é também fazer isso com livros”, disse Abel Packer, membro da coordenação do programa SciELO, à Agência FAPESP.
De acordo com Packer, a ideia do projeto foi sugerida em 2007 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foi iniciado em 2009 sob a liderança e financiamento de um grupo formado pelas editoras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Fiocruz.
O desenvolvimento da plataforma metodológica e tecnológica contou com a cooperação da Bireme, e a execução do projeto teve apoio institucional e de infraestrutura da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Inicialmente, o portal reunirá cerca de 200 títulos, distribuídos mais ou menos igualmente entre as editoras das três universidades. A partir do lançamento, a expectativa é que a coleção possa contar com a adesão de outras editoras acadêmicas.
Para integrar o portal, as editoras e as obras são selecionadas de acordo com padrões de controle de qualidade aplicados por um comitê científico e os textos são formatados de acordo com padrões internacionais que permitem o controle de acesso e de citações.
A publicações poderão ser lidas por meio de plataformas de e-books, tablets, smartphones ou na tela de qualquer computador, acessadas diretamente do portal ou de buscadores na internet, como o Google, e também serão publicadas em portais internacionais.
“A ideia é contribuir para desenvolver infraestrutura e capacidade nacional na produção de livros em formato digital e on-line, seguindo sempre o estado da arte internacional”, explicou Packer.
Segundo ele, a plataforma metodológica e tecnológica desenvolvida para publicação de livros eletrônicos para a coleção da SciELO Brasil deverá ser utilizada por outros países que formam a rede SciELO para publicar suas coleções nacionais, com gestão autônoma.
Venda de livros
Além das obras com acesso aberto e gratuito, o portal SciELO Livros também possui uma área na qual será possível ao usuário comprar obras das editoras integrantes do projeto no formato e-book.
“A venda deverá ser uma das fontes de recursos financeiros previstos na operação autosustentável do portal. Isso representa uma novidade para o SciELO, que tem acesso totalmente aberto para os seus periódicos. Entretanto, o número de livros em acesso aberto deverá predominar”, disse Packer.
Segundo ele, a meta inicial é publicar entre 300 a 500 títulos por ano no portal. Entretanto, esse número de publicações dependerá da reação das editoras e do público.
“Se o projeto tiver um sucesso semelhante ao do SciELO Periódicos, o desenvolvimento do portal poderá ser mais rápido, e ele deverá contar com muito mais livros”, estimou.
Criada em 2007, o SciELO Brasil é, segundo o Ranking Web of World Repositories, conhecido como Webometrics, o líder mundial entre os maiores portais de informação científica em acesso aberto e gratuito no mundo.
Em 2011, de acordo com Packer, a coleção SciELO Brasil teve uma média diária de 1,2 milhão de downloads de artigos. Seu modelo de publicações de periódicos é adotado hoje por diversos países e forma uma rede de coleções nacionais.
Os países com coleções certificadas estendem-se pela América Latina, como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Venezuela, e Europa (Espanha e Portugal). A coleção da África do Sul está prevista para ser qualificada e certificada em 2012.
A expectativa é que esses países também venham adotar o modelo SciELO de publicação de livros em formato digital.

SciELO Livros: http://books.scielo.org

A Associação Nacional de Professores Unversitários de História - ANPUH

XXI Encontro Estadual de História

ANPUH-São Paulo

Trabalho, Cultura e Memória

UNICAMP- 3 a 6 de setembro de 2012

INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PARA APRESENTAÇÃO NOS SEMINÁRIOS TEMÁTICO S:

02 de abril a 15 de maio de 2012.

As inscrições serão efetuadas SOMENTE através do site http://www.encontro2012.sp.anpuh.org/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

INFORMAÇÃO: 7º Seminário Nacional - Memória, Cidade e Educação das Sensibilidades.

Caros, o Centro de Memória da Universidade (CMU) Estadual de Campinas (Unicamp) realizará, nos dias 13 a 15 de fevereiro, o 7º Seminário Nacional, com o tema “Memória, cidade e educação das sensibilidades”. O objetivo do evento é discutir as operações da memória-esquecimento na contemporaneidade, tendo a cidade como locus. O evento é relevante para jornalistas e historiadores, pois lidam com a memória.
A programação do evento será composta por mesas-redondas, apresentação de pôsteres e palestras, que serão proferidas por professores da Unicamp e de outras universidades do Brasil.
“Desafios da memória para a produção do conhecimento histórico” e “Memória, cidade e cultura popular” são alguns assuntos que serão debatidos durante o encontro.
O evento será realizado nas dependências do CMU, localizado na R. Sérgio Buarque de Holanda, nº 800, na Cidade Universitária Zeferino Vaz, em Campinas (SP).
Mais informações e inscrições: www.cmu.unicamp.br/viiseminario.
Abraços
Rosana Schwartz