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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ESTUDOS CULTURAIS - BRASILIDADE REVOLUCIONÁRIA

Brasilidade Revolucionária


Debate Cedem/Unesp
Brasilidade Revolucionária: cem anos de cultura e política, Editora da Unesp – 1ª edição, São Paulo – 2010, livro de Marcelo Ridenti, será o centro do debate no próximo dia 18 de outubro, segunda-feira às 18h30, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP.

O título deste livro tem um caráter provocativo e se refere a aspectos de uma vertente específica de construção da brasilidade, aquela identificada com ideias, partidos e movimentos de esquerda - e presente também de modo expressivo em obras e movimentos artísticos. Trata-se de uma aposta nas possibilidades da revolução brasileira, nacional-democrática ou socialista, que permitiria realizar as potencialidades de um povo e de uma nação.
Essa brasilidade revolucionária, como criação coletiva, viria a definir-se com mais clareza a partir do final dos anos 1950, ganhando esplendor na década seguinte, seguido de seu declínio. Ela envolveria o compartilhamento de ideias e sentimentos de que estava em andamento uma revolução, em cujo devir artistas e intelectuais teriam um papel expressivo pela necessidade de conhecer o Brasil e de aproximar-se de seu povo.

A Universidade Emory, de Atlanta /EUA, lançou recentemente banco de dados eletrônico, interativo e gratuito com o nome de Voyages. O arquivo, que se encontra disponível no site www.slavevoyages.org, contém cópia de quase 35.000 documentos originais acerca do tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI e XIX, com listas de navios negreiros e as respectivas regiões de destino, e oferece planejamentos de aulas e outras ferramentas educacionais. As informações estão distribuídas por cinco regiões: Europa, África, América do Norte, Caribe e Brasil, esse último indicado como o país que "dominou" o tráfico de escravos.

LIVRO: O Dia em que Adiaram o Carnaval: política externa e a construção do Brasil. São

Paulo: Editora da UNESP, 2010. De Luís Cláudio Villafañe G. Santos, autor de "O
Império e as Repúblicas do Pacífico" (2002) e de "O Brasil entre a América e a
Europa" (2004)
Tomando como ponto de partida a tentativa de adiamento do carnaval de 1912
por luto pela morte do Barão do Rio Branco, o livro analisa a peculiar
trajetória da criação e consolidação do sentimento nacional no Brasil a partir
de um enfoque bastante específico: da ação do Estado e mais concretamente da
política externa.

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