Pesquisadora. Área de atuação -História Cultural - Historiografia da Mídia - Cidade - Movimentos e entidades Sociais. Atuação Doutora em História pela PUC/SP - Professora do Programa de Pós- Graduação - Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura - Universidade Presbiteriana Mackenzie.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
O SIMBOLISMO DO NATAL
Aspectos: mitológico, simbólico e o rito do Natal.
Sobre os aspecto mitológico, refletimos primeiramente por que o nascimento de Jesus é celebrado no dia 25 de dezembro. Esse fato relaciona-se com o início do solstício de inverno nos países do hemisfério norte. Locais onde as noites são mais longas e os dias mais curtos. As noites longas propiciaram reuniões em torno de fogueiras, com o objetivo de unir as famílais, os grupos, as tribos, os clãs....é algo que nos remete ao simbolismo da confraternização.
O nascimento do menino Jesus pela Virgem Maria significa a purificação por meio da luz da sabedoria. O mito da caverna de Platão, pode ser considerado uma analogia de Jesus como reflexo da luz do sol na caverna. É aquele que desceu de volta para a caverna para salvar a humanidade da escuridão da ignorância. O nascimento de Jesus é um presente para a humanidade.
Entre os antigos, era costume presentear o outro no dia do aniversário, com uma vela, pois significava que aquele cidadão trouxe mais luz para a humanidade, mais um ano de luz. Assim, a confraternização do Natal é simbolicamente a purificação a luz e a sabedoria vinda para a humanidade, uma oportunidade de encontrar uma virtude em nós e no outro.
Nesse sentido o presente era um símbolo dessa relação. Os presentes que Jesus recebeu dos três reis magos, simbolizam: o ouro, que simboliza que ali nasceu um homem de alma de ouro, onde há ouro no seu coração, está ligado mais ao lado mitológico, espiritual. O incenso que simboliza que ali estava nascendo uma divindade. E a mirra que está ligada mais ao mundo físico, ao rito, e ao final da vida de Jesus, o sofrimento que ele passará na fase adulta.
Os gregos viam o homem em 3 partes: uma espiritual, outra psicológica e outra física. O ideal está na parte espiritual, são os modelos perfeitos. O símbolo pertence ao mundo psicológico que faz a ponte entre o espiritual e o mundo físico. E o físico é o rito, que está relacionado com as festas e confraternizações. O mito estaria relacionado ao mundo espiritual.
A vinda de Jesus ao nosso mundo simboliza a luz da sabedoria que para nós é passado através da filosofia.
O fato de ter um boi e um jumento perto de Jesus quando ele nasceu simboliza a impulsividade do boi, e a passividade do jumento e Jesus seria o equilíbrio entre a impulsividade e a passividade.
O mais importante é que épocas como o Natal são momentos para a reflexão.
FELIZ NATAL PARA TODAS E TODOS.
Adaptação de Victor da Silva Pinheiro
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Conheça o que é Griô.
Conheça o que é Griô
por http://www.acaogrio.org.br/acao-grio-nacional/o-que-e-grio/
por http://www.acaogrio.org.br/acao-grio-nacional/o-que-e-grio/
O termo Griô (*3): conceito, história, tradição e reinvençãoO Griô surge como uma metáfora da memória e ancestralidade do povo brasileiro, memória viva de povos que não se calaram e mantiveram vivas suas tradições e identidades em comunidades de re-existência.
Griô ou Mestre(a) é todo(a) cidadão(ã) que se reconheça e seja reconhecido(a) pela sua própria comunidade como herdeiro(a) dos saberes e fazeres da tradição oral e que, através do poder da palavra, da oralidade, da corporeidade e da vivência, dialoga, aprende, ensina e torna-se a memória viva e afetiva da tradição oral, transmitindo saberes e fazeres de geração em geração, garantindo a ancestralidade e identidade do seu povo. A tradição oral tem sua própria pedagogia, política e economia de criação, produção cultural e transmissão de geração em geração.
Griô não é um segmento da cultura popular, mas uma definição ampla e universalizante, que abrange todos os segmentos do universo da tradição oral – que por sua vez é bem mais amplo e complexo do que cabe no termo “cultura popular”, tudo aquilo que não é erudito. Mas as tradições tem suas erudições. O termo “mestre”, por exemplo, abrange poucos segmentos das tradições. Mães de santo, rezadeiras, curadores, cantadores, cordelistas e parteiras, apenas para dar exemplo de segmentos, não se identificam em suas comunidades de origem com o termo “mestre” ou “mestra”. Além disso o termo mestre ou mestra é utilizado para segmentos e títulos da academia. O Griô, um sábio da tradição oral, é o que é pelo seu reconhecimento na comunidade.
E o termo Griô é universalizante, porque ele em si já é extraído do termo Griot, que por sua vez define um arcabouço imenso do universo da tradição oral africana. É uma corruptela da palavra “Creole”, ou seja, Criolo, a língua geral dos negros na diáspora africana. Foi uma recriação do termo gritadores, reinventado pelos portugueses quando viam os griôs gritando em praça pública. Foi utilizado pelos estudantes afrodescendentes franceses para sintetizar milhares de definições que abarca. O termo griô tem origem nos genealogistas, poetas e comunicadores sociais, mediadores da transmissão oral, bibliotecas vivas de todos os saberes e fazeres da tradição, sábios da tradição oral que representam nações, famílias e grupos de um universo cultural fundado na oralidade, onde o livro não tem papel social prioritário, e guardam a história e as ciências das comunidades, das regiões e do país. Em África, existem termos em cada grupo étnico: dioma, dieli, funa, rafuma, baba, mabadi… . Os primeiros povos do Brasil também reconhecem no termo Griô a definição de um lugar social e político na comunidade para transmissão oral dos seus saberes e fazeres, a exemplo dos Kaingang do Sul, dos Tupinambá das Aldeias Tukun e Serra Negra (BA) e os Pankararu de Pernembuco, os Macuxi em Roraima, e tantos outros que participam da Rede Ação Griô Nacional contam sobre os morubixabas, Kanhgág Kanhró …, e o Griô contempla todos.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
SPM lançou, nesta 2ª feira, o prêmio “Mulheres Negras contam sua História”
Em Brasília, cerimônia, parte das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra com as presenças das ministras Eleonora Menicucci, da SPM, e Luiza Bairros, da Seppir no dia
19.11.2012 lançou - “Mulheres Negras contam sua História”.
Prêmio - Chamada Pública – Concurso de Redações e Ensaios.
A SPM pretende contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres, com participação e controle social. O prêmio é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras como sujeitos na construção da história do Brasil.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), também participou da cerimônia do lançamento da chamada pública.
As interessadas poderão participar do concurso com redações e ensaios contando a história e a vida de mulheres negras na construção do Brasil. Com a participação no prêmio, as descendentes dessas mulheres farão relatos, resgatando a memória de suas antepassadas, além de contar suas próprias histórias no enfrentamento ao racismo e à violência e da superação da discriminação.
O Lançamento do prêmio “Mulheres Negras contam sua História”
foi em 19 de novembro de 2012 (segunda-feira)
Local: Auditório da SPM (Via N1 Leste s/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico-Administrativa) – Brasília/DF
Prêmio - Chamada Pública – Concurso de Redações e Ensaios.
A SPM pretende contribuir para a produção e disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres, com participação e controle social. O prêmio é uma iniciativa de resgate do anonimato das mulheres negras como sujeitos na construção da história do Brasil.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), também participou da cerimônia do lançamento da chamada pública.
As interessadas poderão participar do concurso com redações e ensaios contando a história e a vida de mulheres negras na construção do Brasil. Com a participação no prêmio, as descendentes dessas mulheres farão relatos, resgatando a memória de suas antepassadas, além de contar suas próprias histórias no enfrentamento ao racismo e à violência e da superação da discriminação.
O Lançamento do prêmio “Mulheres Negras contam sua História”
foi em 19 de novembro de 2012 (segunda-feira)
Local: Auditório da SPM (Via N1 Leste s/nº, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes, Zona Cívico-Administrativa) – Brasília/DF
domingo, 21 de outubro de 2012
Preconceito: estudo afirma que homens estressados preferem mulheres mais gordas....
O corpo é um documento, retrata a história, cultura, comportamentos e valoes de uma época e a própria sociedade em que esta inserido. É alvo de estudos, representações, desejos, mercado e da mídia.
Torna-se padronizado e o conceito de Belo não é fixo. Ás vezes são cheios e robustos, sinal de saúde, em outros extremamente magros, depois musculosos.
As mulheres ainda sofrem mais do que os homens para acompanhar esses padrões impostos.
E para completar.....é alvo de preconceito.
As mulheres mais cheinhas são analisadas não só em seus aspectos físicos como ainda em estudos conduzidos por algumas universidades que salientam que seus corpos são aceitos em situações limites.
Dentro dessa lógica, temos a Universidade britânica de Newcastle que concluiu em um estudo onde afirma que homens estressados preferem mulheres gordinhas. Pode?
Destacam que na mente de homens irritados, a gordura que antigamente era tida como um sinal de fertilidade subjetivamente volta e se ressignifica.
O objetivo dessa pesquisa, pode ser algo interessante, entretanto é extremamente preconceituoso. Mais uma vez mulheres fora do padrão imposto são alvo de estudos....que não trazem nada de útil para a sociedade.
Segundo Martin Tovee, homens que perdem o emprego, e com baixa estima também procuram por mulheres cheinhas.
Vale a pena questionar essa pesquisa no sentido de entender seu valor e o preconceito com realção as mulheres mais goradas.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
FILHOS MAIS TARDE.
Nas famílias mais ricas, taxa de fecundidade no país chega a menos de um filho por mulher
Do UOL
Vamos analisar a matéria do UOL - 1960 taxa de fecundidade - mais de 6,0 filhos por mulher, em 2010 a média - 1,9 filho ? índice inferior ao nível de reposição
Além de interferir no número de filhos, a situação econômica da família também determina a idade com que a mulher tem filhos. Os quatro grupos de menor rendimento (com até um salário mínimo) possuem uma fecundidade concentrada na faixa de 20 a 24 anos. Já nos três grupos de maior rendimento (mais de 2 salários mínimos), a fecundidade está concentrada entre 30 e 34 anos.
Apesar de apresentar realidades distintas de acordo com as condições
socioeconômicas, a família brasileira está menor, de modo geral. Se até 1960 a
taxa de fecundidade era de mais de 6,0 filhos por mulher, em 2010 a média no
país ficou em 1,9 filho – índice inferior ao nível de reposição (necessário para
garantir a substituição das gerações).
A queda vertiginosa na taxa de fecundidade nos últimos 50 anos é a principal responsável pelo envelhecimento do país e pela diminuição do ritmo de crescimento da população, que foi de 1,17% na última década e já chegou a 3% ao ano em outros tempos.
O aumento nas idades com que as mulheres têm seus filhos entre 2000 e 2010 ocorreu em todos os grupos de mulheres, com exceção das negras, que estão, em média, tendo filhos um pouco mais cedo (veja tabela abaixo).
A idade para ser mãe também varia de acordo com o grau de instrução. As mulheres com ensino superior completo têm filhos, em média, com 30,9 anos - 5,5 anos depois das que não têm instrução ou têm ensino fundamental incompleto.
No conjunto da população, no entanto, a tendência ainda é ter filhos em idades mais jovens, já que o número de mulheres com superior completo ainda representa apenas 11,2% das que estão em idade fértil.
O Censo indica que o padrão da fecundidade de negras e pardas, assim como o de indígenas, é mais jovem – o valor máximo situa-se no grupo de 20 a 24 anos. O que contrasta com o padrão das mulheres brancas, que apresenta uma concentração mais dilatada, dos 20 aos 34 anos.
O levantamento destaca, também, que acima dos 40 anos a fecundidade indígena é sempre maior que a observada nos outros grupos.
As diferenças entre a situação de domicílio também vêm diminuindo. Se em 1970 uma mulher residente na área rural tinha 3,1 mais filhos que a moradora de área urbana, na última década a taxa de fecundidade ficou em 2,63 filhos por mulher no campo, contra o índice de 1,79 registrado nos grandes centros.
A queda vertiginosa na taxa de fecundidade nos últimos 50 anos é a principal responsável pelo envelhecimento do país e pela diminuição do ritmo de crescimento da população, que foi de 1,17% na última década e já chegou a 3% ao ano em outros tempos.
Filhos mais tarde
Até o ano 2000, a tendência no país era de um rejuvenescimento do padrão da fecundidade, ou seja, o aumento da concentração das taxas na faixa de 15 a 24 anos. Mas na última década isso mudou. Apesar de o cenário não ter se alterado muito nas áreas rurais, nas urbanas a fecundidade nos grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24, caiu de 19% e 29,2%, respectivamente, para 17,2% e 26,4%.O aumento nas idades com que as mulheres têm seus filhos entre 2000 e 2010 ocorreu em todos os grupos de mulheres, com exceção das negras, que estão, em média, tendo filhos um pouco mais cedo (veja tabela abaixo).
Instrução
Entre as mulheres menos escolarizadas, a taxa de fecundidade chega a 3,09 filhos por mulher, sendo de 1,14 para as mais instruídas. A maior taxa no grupo de mulheres sem instrução é observada na Região Norte, com 3,67 filhos. Já a menor taxa do grupo de mulheres com superior completo é da Região Sudeste, com 1,10 filho por mulher.A idade para ser mãe também varia de acordo com o grau de instrução. As mulheres com ensino superior completo têm filhos, em média, com 30,9 anos - 5,5 anos depois das que não têm instrução ou têm ensino fundamental incompleto.
No conjunto da população, no entanto, a tendência ainda é ter filhos em idades mais jovens, já que o número de mulheres com superior completo ainda representa apenas 11,2% das que estão em idade fértil.
Cor ou raça
A taxa de fecundidade total das mulheres brancas chegou a 1,63 filho e das mulheres negras e pardas com indicadores semelhantes, a 2, 12 filhos. Já a população indígena apresentou fecundidade maior, de 3,88 filhos por mulher.O Censo indica que o padrão da fecundidade de negras e pardas, assim como o de indígenas, é mais jovem – o valor máximo situa-se no grupo de 20 a 24 anos. O que contrasta com o padrão das mulheres brancas, que apresenta uma concentração mais dilatada, dos 20 aos 34 anos.
O levantamento destaca, também, que acima dos 40 anos a fecundidade indígena é sempre maior que a observada nos outros grupos.
Regiões
O IBGE destaca que os contrastes entre as regiões do país vêm diminuindo desde a década de 1980, com a disseminação de práticas como a esterilização feminina. Mesmo assim, a Região Norte é a única que ainda apresentava, em 2010, uma fecundidade acima do nível de reposição.As diferenças entre a situação de domicílio também vêm diminuindo. Se em 1970 uma mulher residente na área rural tinha 3,1 mais filhos que a moradora de área urbana, na última década a taxa de fecundidade ficou em 2,63 filhos por mulher no campo, contra o índice de 1,79 registrado nos grandes centros.
Censo 2010
Participaram do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de 5.565 municípios brasileiros entre 1º de agosto a 31 de outubro de 2010. Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de brasileiros, foram divulgados em abril de 2011. Ao longo de 2012, têm sido produzidos novos resultados, apresentados em volumes temáticos.segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Curiosidades sobre o 07 de setembro.......
Algumas CURIOSIDADES sobre o 07 de setembro:
Foi inventado e começou a ser feriado nacional oficial a partir do Decreto n. 1285 de 30 de novembro de 1853.
O primeiro relato que exaltou o grito do Ipiranga foi feito em 20 de setembro daquele ano, no jornal O Espelho, publicação da Imprensa Nacional que circulava no Rio de Janeiro (1821-1823).
Naquele momento D. Pedro foi aclamado o herói nacional com o intuito de construir a identidade nacional. A data da comemoração do dia da Independência era comemorada de acordo com o momento político vivido e a necessidade dos mitos exaltados para fincar a identidade do Brasil.
Aclamado imperador do Brasil em 12 de outubro do ano da independência, D Pedro começa a ser construído enqunato ícone proclamador da liberdade da nação. A data de nascimento do imperador era também o dia 12 de outubro.
Nesse período ficou estabelecido que era esse o dia para comemorar a Independência.
Quando em 1 de dezembro daquele ano, D. Pedro foi coroado, também esta data passou a ser comemorada como dia da independência. É o dia histórico da restauração da independência de Portugal do domínio da Espanha (1580-1640), muito comemorado pela ex-nação colonizadora, o que trazia um incômodo para os exaltados brasileiros da época, ansiosos de apagar a condição de colônia das suas páginas.
Ao longo do século XIX, com a decadência da popularidade de D. Pedro, também a sua importância no grito do Ipiranga passou a ser amenizada, e, a partir de 1870, consolidou-se a história do Estado nacional, transformando o 7 de setembro no dia da independência do Brasil.
Pessoal, estava inventado o 7 de setembro, o símbolo maior da identidade brasileira.
Outras curiosidades: na longa carta redigida aos paulistas no dia 07 de setembro D. Pedro não faz referência ao grito do Ipiranga.
Para Refletir: D. Pedro era príncipe e virou imperador.
O poder não trocou de mãos, não rompeu com a herança colonial. A chefia do movimento de independência coube ao príncipe herdeiro da monarquia, dando impressão a uma falsa ruptura. Rompeu com a dependência política a um estado europeu - criou-se um novo país- definiu-se uma soberania sem mudar nada.
Portugal exigiu o pagamento de dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência - D. Pedro recorreu a empréstimos da Inglaterra para pagar.
O fato não provocou rupturas socias o Brasil.
As camadas populares não entenderam o significado da independência.
A estrutura agrária continuou.
A escravidão continuou..........
A elite agrária deu suporte a D. Pedro.
Que interessante, não é?
Sobre o Museu Paulista vale ressaltar que foi inaugurado em 1895 inacabado e levou mais de 50 anos para ser construído.
Foi construído para ser um monumento para forjar uma história, uma identidade.
Sobre o quadro do pintor Pedro Américo temos: um chapéu nas mãos no lugar de uma espada- mulas no lugar de cavalos- e as roupas eram outras....os uniformes militares são na realidade roupas muito pesadas para viajar.
E o lugar não sugere o Ipiranga.
A Estátua essa tem biga romana-esfinges aladas e um índio colocado para dar impressão que foi feita para o Brasil. Foi trazida e colocada lá sem representar nada .....
Sobre a Bandeira lembro que o verde não significa as matas, mas sim a cor da Casa de Bragança e o amarelo não é o ouro, significa a Casa dos Habsburgo de D. Leopoldina.
Em 1855 - foi fundada a Sociedade Ipiranga com a finalidade de restaurar as comemorações da Independência. A imagem de D. Pedro estava desgastada e não se falava mais da Independência.
Com aconsolidação da República D. Pedro deveria ser visto como herói.
No centenário, a imagem de D. Pedro volta a ser resgatada como heróica .
O corpo do imperador foi transladado de Lisboa para o Museu reabilitando o 07 de setembro.
Foi inventado e começou a ser feriado nacional oficial a partir do Decreto n. 1285 de 30 de novembro de 1853.
O primeiro relato que exaltou o grito do Ipiranga foi feito em 20 de setembro daquele ano, no jornal O Espelho, publicação da Imprensa Nacional que circulava no Rio de Janeiro (1821-1823).
Naquele momento D. Pedro foi aclamado o herói nacional com o intuito de construir a identidade nacional. A data da comemoração do dia da Independência era comemorada de acordo com o momento político vivido e a necessidade dos mitos exaltados para fincar a identidade do Brasil.
Aclamado imperador do Brasil em 12 de outubro do ano da independência, D Pedro começa a ser construído enqunato ícone proclamador da liberdade da nação. A data de nascimento do imperador era também o dia 12 de outubro.
Nesse período ficou estabelecido que era esse o dia para comemorar a Independência.
Quando em 1 de dezembro daquele ano, D. Pedro foi coroado, também esta data passou a ser comemorada como dia da independência. É o dia histórico da restauração da independência de Portugal do domínio da Espanha (1580-1640), muito comemorado pela ex-nação colonizadora, o que trazia um incômodo para os exaltados brasileiros da época, ansiosos de apagar a condição de colônia das suas páginas.
Ao longo do século XIX, com a decadência da popularidade de D. Pedro, também a sua importância no grito do Ipiranga passou a ser amenizada, e, a partir de 1870, consolidou-se a história do Estado nacional, transformando o 7 de setembro no dia da independência do Brasil.
Pessoal, estava inventado o 7 de setembro, o símbolo maior da identidade brasileira.
Outras curiosidades: na longa carta redigida aos paulistas no dia 07 de setembro D. Pedro não faz referência ao grito do Ipiranga.
Para Refletir: D. Pedro era príncipe e virou imperador.
O poder não trocou de mãos, não rompeu com a herança colonial. A chefia do movimento de independência coube ao príncipe herdeiro da monarquia, dando impressão a uma falsa ruptura. Rompeu com a dependência política a um estado europeu - criou-se um novo país- definiu-se uma soberania sem mudar nada.
Portugal exigiu o pagamento de dois milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência - D. Pedro recorreu a empréstimos da Inglaterra para pagar.
O fato não provocou rupturas socias o Brasil.
As camadas populares não entenderam o significado da independência.
A estrutura agrária continuou.
A escravidão continuou..........
A elite agrária deu suporte a D. Pedro.
Que interessante, não é?
Sobre o Museu Paulista vale ressaltar que foi inaugurado em 1895 inacabado e levou mais de 50 anos para ser construído.
Foi construído para ser um monumento para forjar uma história, uma identidade.
Sobre o quadro do pintor Pedro Américo temos: um chapéu nas mãos no lugar de uma espada- mulas no lugar de cavalos- e as roupas eram outras....os uniformes militares são na realidade roupas muito pesadas para viajar.
E o lugar não sugere o Ipiranga.
A Estátua essa tem biga romana-esfinges aladas e um índio colocado para dar impressão que foi feita para o Brasil. Foi trazida e colocada lá sem representar nada .....
Sobre a Bandeira lembro que o verde não significa as matas, mas sim a cor da Casa de Bragança e o amarelo não é o ouro, significa a Casa dos Habsburgo de D. Leopoldina.
Em 1855 - foi fundada a Sociedade Ipiranga com a finalidade de restaurar as comemorações da Independência. A imagem de D. Pedro estava desgastada e não se falava mais da Independência.
Com aconsolidação da República D. Pedro deveria ser visto como herói.
No centenário, a imagem de D. Pedro volta a ser resgatada como heróica .
O corpo do imperador foi transladado de Lisboa para o Museu reabilitando o 07 de setembro.
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