Páginas

quarta-feira, 29 de junho de 2011

lançamento do Livro: Mulheres de Fé - Autora e Organizadora Rosana Schwartz dia 11 de agosto na livraria Saraiva do Shopping Higienópolis.

http://www.travessa.com.br/Rosana_Schwartz/autor/77114A83-C9B2-41C7-B34F-5B017C4207DA

Dar vozes as mulheres imigrantes norte-americanas protestantes no Brasil, quase sempre colocadas ás sombras de seus maridos, não foi tarefa fácil. Pioneiras, enquanto missionárias e educadoras, criaram e recriaram um novo clima educacional nos trópicos, transitaram entre valores positivistas, liberais e escravocratas, proporcionaram espaço civilizacional em um período de transição de uma organização social elitista e oligárquica, baseada na escravidão para uma nova sociedade de citizens (transição incompleta até hoje). A nova pátria, rústica, longínqua e “exótica” de que já tinham notícia desde a Guerra Civil, serviu de espaço renovado para os desdobramentos do empenho social que atravessava as mentes mais inquietas dos Estados Unidos de então, baseado no impulso do chamado Destino Manifesto. Ou seja, vir para o Brasil para missionar constituía para elas uma parte da missão civilizadora que, desde os pais-fundadores da Nação (os founding fathers), impregnava os projetos e anseios que, de um modo ou de outro – mas sempre entusiasticamente – animavam esses protestantes, em busca e na construção de novas fronteiras da Cristandade. Convidamos os leitores a acompanhar nestas páginas as vicissitudes, os sonhos e as experiências dessas bravas mulheres de fé.

domingo, 5 de junho de 2011

Celebre o Dia Mundial do Meio Ambiente com os animais!

 Junte-se a nós e multiplique esta ideia.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, durante a primeira conferência internacional para a proteção do meio ambiente, em Estocolmo, na Suécia. Desde então, ocorreram diversas outras reuniões intergovernamentais, entre elas, a famosa Eco92, no Rio de Janeiro.
Agora, estamos a um ano da Rio +20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorrerá de 4 a 6 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. Chefes de estado, cientistas, representantes da sociedade civil e ONGs do mundo inteiro debaterão os avanços conquistados internacionalmente, as dificuldades enfrentadas, os problemas emergentes e definirão os próximos passos relativos à proteção ambiental.
É importante lembrarmos que o meio ambiente e os animais, incluindo o ser humano, estão intimamente ligados. Os animais silvestres não existem sem as florestas e matas, e os biomas não sobrevivem sem a fauna. E a existência humana pode tornar-se inviável no planeta sem as outras formas de vida.
Mas as discussões devem incluir também os animais de produção e os impactos ambientais dessas atividades. A criação humanitária, que promove o bem-estar animal e ocorre em harmonia com o meio ambiente, diminui esse impacto e contribui para a sustentabilidade na cadeia de produção de alimentos.
Além disso, os crescentes desastres ambientais resultantes das mudanças climáticas envolvem também a vida animal. Além do sofrimento individual dos animais silvestres, de produção ou de companhia, famílias que dependem financeiramente dos animais de produção se desestruturam financeiramente. E as pessoas sofrem com a perda afetiva causada pela morte de seus cães e gatos.
Por esses motivos, a WSPA acredita que o bem-estar animal está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento sustentável e trabalha para a inclusão dos animais nas discussões da Rio +20.
Junte-se a nós, multiplique essa ideia.
Compartilhe esta notícia:

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Câmara aprova novo Código Florestal e anistia desmatadores

Matéria de Feplipe Prestes
Câmara aprova novo Código Florestal e anistia desmatadores

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (24) o novo Código Florestal. O texto teve 410 votos favoráveis e 63 contrários, além de uma abstenção. O PT decidiu votar a favor do novo código, esperando assim conseguir barganhar a rejeição da emenda 164, que permite a manutenção de toda a atividade agropastoril, consolidada até julho de 2008 em áreas de preservação permanente (APPs). Ainda assim, o partido não conseguiu evitar a aprovação da emenda, que foi também uma derrota da presidenta Dilma Rousseff, e representou um racha entre as bancadas de PT e PMDB.
De um lado, o líder do PMDB, Henrique Alves (RN), se tornou a estrela da noite entre os ruralistas, ao peitar os petistas. “Sou do governo de Michel Temer e do governo da presidenta Dilma. Sou do governo do PT e do governo do PMDB. Não aceito que se diga que aqui se está derrotando o governo”. Do outro lado, o líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP), que já havia declarado que a presidenta Dilma Rousseff considerava uma “vergonha” a anistia aos desmatadores, defendia a rejeição da emenda, com um discurso que não soou bem nem entre os petistas. “A Casa (Câmara) fica sob ameaça quando o governo é derrotado”, chegou a dizer o parlamentar.
Henrique Alves chegou a peitar os ministros de seu partido, dizendo que eles não deveriam tentar convencê-los a aderir à posição da presidenta. “Antes de serem ministros, vocês são ministros do meu partido. Esse é o momento de essa Casa se afirmar”, disse.
A emenda 164 foi aprovada por 273 votos a favor e 182 contra, além de duas abstenções. Ao contrário do texto principal do código, esta emenda dividiu várias bancadas. Até mesmo alguns deputados do PP, partido mais marcadamente ruralista no Congresso, rejeitaram a proposta. As bancada mais maciçamente favoráveis à emenda foram as de PMDB, PC do B e DEM, ambas tiveram apenas um deputado cada se opondo à proposta. A bancada do PT, por sua vez, teve apenas um voto a favor. As bancadas de PV e PSOL votaram inteiras contra a emenda 16. Esta emenda também autoriza os estados a legislarem, definindo critérios ainda mais frouxos para anistiar a ocupação de áreas de preservação permanente.
Quanto ao texto do novo Código Florestal, apenas as bancadas de PSOL e PV recomendaram voto contrário à proposta. A bancada do PT rachou – 35 dos 81 votos do partido foram contra a mudança no código. O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) classificou o relatório como “criminoso” e desqualificou a discussão que foi feita sobre o tema na Câmara: “Esse relatório é de uma desonestidade intelectual abissal.

Não precisaria ser assim. Teria sido possível, mediante uma discussão séria, se chegar a um consenso nessa Casa”, disse.

Radiante, a líder ruralista Kátia Abreu (DEM, mas que vai para o PSD) afaga o ministro da Agricultura, Vágner Rossi (PMDB) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Um dos petistas que votou contra o novo Código Florestal e contra a emenda 164, o deputado Fernando Marroni (PT-RS) se manifestou no Twitter, onde foi felicitado por vários militantes de esquerda, apesar da derrota. Ele aposta que a situação pode ser revertida no Senado, para onde será encaminhada a matéria, ou com o veto de Dilma Rousseff. “Emenda 164 aprovada. Votei contra. Piorou o que já era horrível. Vamos tentar virar o jogo no Senado ou com a Dilma”, declarou na rede social.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por sua vez, questionou as intenções daqueles que aprovaram o novo Código. “A Monsanto e outras grandes empresas podem ter financiado alguns aqui. Vamos ver quem é quem. Diz-me quem te financias e te direi que interesses você vai defender em seu mandato”, disse. O PSOL deve apresentar Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a derrubada das mudanças do Código Florestal.