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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pesquisas afirmam que brasileiros possuem ancestralidade mais europeia do que africana ou ameríndia.

Pessoal...... segundo pesquisas recentes européias publicadas na Revista Científica PloS, os brasileiros são geneticamente muito mais europeus do que ameríndios ou africanos. Formada pelas matrizes ancestrais, ameríndia, europeia e africana, a população brasileira acreditava ser extremamente heterogênea, entretanto, segundo este estudo são muito mais homogêneos do ponto de vista de sua ancestralidade. Costatação que desconstroi preconceitos e conceitos baseados na definição de indivíduos pela cor da pele, dos olhos e tipo de cabelos.


A pesquisa mediu a ancestralidade de alguns grupos sociais brasileiros, a partir de sua genética e os dados revelaram uma porcentagem européia muito maior do que se imaginava. Vale ressaltar que esse fato foi apresentado em todas as regiões do Brasil. A ancestralidade europeia é dominante, com percentuais que variam de 60,6% no Nordeste a 77,7% no Sul. Muitas pessoas que acreditavam ser preponderantemente “negras” ( por causa da cor da pele), pelos novos estudos e critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) possuem uma alta ancestralidade branca. Esse fato ocorre por causa da política de “ branqueamento” e "europeização" do Brasil do fim do século XIX. Com a necessidade de desenvolver as relações de trabalho livre, idéias liberais e crescimento do país em direção ao que se entendia por progresso, diversos fluxos imigratório de trabalhadores europeus para o campo e cidade propiciaram o contato e relações entre nacionais e estangeiros.

Em muitas regiões do país nacionais e europeus moraram juntos. Bairros, vilas operárias, cortiços, e casarões compounham a paisagem dos locais de moradia desses trabalhadores. Esse  fato somado ás condições imaginárias da existência de uma maior capacidade civilizatória propocionada pelos sujeito europeus,  contrubiu para que o projeto das elites brasileras  em branquear o brasileiro desse certo.  A flexibilidade de miscigenar do brasileiro já era conhecida, adquirida da matriz lusa, facilitava o contato e as relações interaciais. Pelo visto o "branqueamento" acabou ocorrendo e dando resultados positivos, brasileiros são mais europeus do que imaginavam. Não obstante, deixo a seguinte questão: Será que essa costatação irá contribuir para desconstruir de fato precoceitos ou afirmará e consolidará ainda mais os existentes?

http://www.youtube.com/watch?v=_aPYuKiKFMg&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=EM6al58W99o&NR=1&feature=fvwp

2 comentários:

  1. Acredito que essas pesquisas realizadas não mostram diretamente a nossa verdadeira identidade. São de pouca prova, o Brasil é imenso, não se pode dizer que o país existe grande ascendência europeia, é muito errado dizer isso, claro que essa influência é notória, mas é muito contraditório falar que somos mais europeus. São inúmeros genes que podem influenciar na origem da ancestralidade, nem todos foram completamente estudados, pode ser que os mais observados sejam os europeus, já que se tem mais objeto de pesquisa. Precisa de muita análise nesse campo. O Brasil é um cinturão de identidade de outros povos, talvez o mais diversificado do mundo, isso pode ser facilmente percebido, o resultado dessas amostras deve ser ainda mais estudado. Como que pessoas negras ou de origem indígena possuem grande ascendência europeia em certas regiões do país, como na Região Nordeste, é bastante irrelevante sendo que os traços e feições são fortemente marcantes. Penso que é necessário ainda mais pesquisas e estudos nesse campo antes de publicar informações que podem ser enganosas.

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  2. O titulo do texto é tendencioso. A finalidade das pesquisas encabeçadas pelo cientista Sérgio Pena não era mostrar que somos mais europeus do que africanos, e sim mostrar que somos mestiços e, portanto, brasileiros. Brasileiros como uma nova etnia onde tanto negros quanto brancos dividem a mesma ancestralidade.

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